terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A importância de Simon

Sobre nota publicada na coluna da jornalista Rosane de Oliveira, no jornal Zero Hora de hoje, algumas considerações:

1) O Senador Pedro Simon, por sua trajetória e envergadura política, deve ser sempre procurado com o objetivo de ser ouvido sobre o cenário político do RS e do Brasil, assim como sobre as principais decisões do PMDB, como agora, onde se definem os rumos do partido no estado, sua plataforma política e os melhores nomes para representá-lo nas eleições deste ano.

2) O suposto grupo – citado na coluna da jornalista – que teria a tarefa de convencer Pedro Simon a abrir mão de uma possível candidatura á reeleição - e se isso for verdadeiro - deveria procurá-lo para ouvir dele sobre a melhor maneira de introduzir, definitivamente, o PMDB do RS no debate político sobre as eleições, a respeito do qual sua ausência é ensurdecedora, apequenando o partido que, desde a ditadura militar, é protagonista dos grandes embates pela democracia e também da condução do Estado.

3) Um partido político que deseja manter sua grandeza e importância política respeita e aproveita a experiência e sabedoria dos seus grandes líderes. Não é gratuito que o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso seja sempre consultado sobre os rumos do PSDB e o também ex-Presidente Lula tenha o mesmo tratamento no PT. A história do país e do RS, nos últimos 50 anos, reserva o mesmo lugar a Pedro Simon.

4) Até mesmo pensar em cometer esta irresponsabilidade política com Pedro Simon concorre para a desestruturação do PMDB e o fragiliza ainda mais para as eleições deste ano.

5) O PMDB do RS construiu muitas lideranças importantes, mas nenhuma sintetiza a sua história e grandeza como o ex-Governador do RS e Senador Pedro Simon.



Sebastião Melo
Militante do MDB/PMDB há 35 anos

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: PORTO ALEGRE SUSTENTÁVEL

Participei na sexta-feira do FST, dando as boas vindas, como prefeito em exercício, aos participantes da Mesa Cidades Sustentáveis, debate promovido pelo Instituto Ethos e pela Rede de Cidades Justas e Sustentáveis. E com muito orgulho.

Orgulho não só porque o prefeito Fortunati assinou, em 2012, o compromisso de cumprir as Metas do Programa Cidades Sustentáveis, tendo sido a Prefeitura de Porto Alegre a primeira a fazê-lo. Também porque, ainda como vereador, durante os trabalhos do V Congresso da Cidade, depois de assistir a palestra do Secretário Executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinzini, fui até a capital paulista conhecer de perto a experiência do Plano de Metas lá adotado. Meses depois, em 2013, protocolei na nossa Câmara Municipal um projeto similar, sob o nome de PROMETO – Programa de Metas.

Vamos por partes. O compromisso firmado pelo prefeito Fortunati foi desdobrado em 40 Metas a serem atingidas até 2016, cujo andamento pode ser acompanhado através do site do nosso OBSERVAPOA – www.observapoa.com.br. Ajudou muito Porto Alegre já contar com seu Novo Modelo de Gestão, cuja arquitetura já organizava nosso governo, desde 2005, através de programas finalísticos. Assim, as metas pactuadas por nosso governo foram abrigadas dentro de cada um dos programas existentes.

O PROMETO é uma ideia simples, mas profundamente transformadora das formas de fazer política e governar. Sinteticamente, se aprovado por nossos vereadores e vereadoras, determinará que todas as promessas de campanha sejam transformadas em metas de governo. Ou seja, se for prometido na campanha eleitoral a construção de 100 creches, o candidato a prefeito ou prefeita eleitos deverão estabelecer um prazo para construção, dizer onde serão feitas e a fonte dos recursos. E tudo publicizado e fiscalizado pela sociedade porto-alegrense.

Na breve boas vindas que dei aos palestrantes do evento, destaquei o trabalho de Oded Grajew que, há muitos anos, dedica-se a reinventar as formas de exercício da democracia e as condutas dos governos. Porto Alegre tem tudo a ver com seus sonhos, porque, via de regra, eles são universais, de todos nós, e aqui temos uma capacidade imensa de transformá-los em realidade. Por uma Porto Alegre justa e sustentável...é o meu sonho também.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: O POVO DAS ILHAS

Muita gente não sabe, mas o conjunto de ilhas do Delta do Jacuí (aquelas que ficam logo ali depois da ponte do Guaíba) faz parte do município de Porto Alegre. Ilha da Pintada, Ilha das Flores, Ilhas Grande do Marinheiros e outras onze compõem o bairro Arquipélago, que abriga aproximadamente 8300 pessoas. Grande parte dessa gente tira o seu sustento da atividade pesqueira. São portoalegrenses como nós, cidadãos como qualquer outro. Mas, acima de tudo, um povo guerreiro, formado por homens e mulheres que não se intimidam com as dificuldades e com muita força de vontade levam a vida adiante.

Foram esses verdadeiros lutadores sociais que participaram (comigo e com representantes de várias secretarias da Prefeitura) do Fórum de Serviços da Região das Ilhas. O Fórum é um espaço criado pelo governo para, em parceria com a comunidade, resolver problemas na prestação de serviços públicos e construir uma cidade melhor. É um direito dos moradores para apontar essas falhas e cobrar da Prefeitura, assim como é nosso dever, enquanto governo, atender essas demandas.

Foram mais de duas horas de conversas. Uma boa conversa, aliás. Ouvi a todos que desejaram se manifestar, sem exceção. Alguns eram contidos, outros tímidos. Mas muita gente me cobrava com veemência, demonstrava insatisfação. Queriam ouvir respostas, queriam que alguém os escutasse (por mais singelo que isso possa parecer). E é justamente sobre os relatos e desabafos mais contundentes que minha atenção se voltava. Gosto de pessoas que se envolvem, que têm causa, que brigam por um lugar melhor. Admiro e valorizo demais quem abre mão de um momento de lazer e descanso em casa com a família para estar em uma reunião discutindo os problemas da cidade. Esses, mais do que nunca, merecem ser ouvidos. E atendidos.

Por essa razão, dei minha palavra aos bravos moradores das Ilhas. Todas as ações acordadas ontem passam a ser prioridades dentro do nosso governo. Em especial a questão da instalação de novos pontos regulares de água. E que mais reuniões como esta aconteçam, para que possamos ampliar a nossa capacidade de cogestão. Afinal de contas, nenhum governo é capaz de dar conta de uma cidade sozinho. Só com a ajuda das pessoas é possível continuar mudando nossa Porto Alegre para melhor.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: O PORTO

Sempre que transito ao largo do muro da Mauá fico imaginando os impactos que a recuperação do Porto provocará no Centro Histórico, especialmente. Desde que cheguei aqui do longínquo Goiás ouço falar da grande enchente, de pessoas que cresceram em contato com as águas do Guaíba, freqüentaram as proximidades dos Armazéns. Nestas conversas, sempre uma ponta de melancolia e outra de esperança se misturavam.

Nosso Porto é, em si mesmo, um arquivo vivo de Porto Alegre, o marco zero da aventura que foi e ainda é construir esta aldeia. Onde aportaram e zarparam sonhos; de onde subiu a “criatura urbana”, que se espalhou para todos os horizontes.

Alegria é o que percebo nas pessoas que embarcam no catamarã e fazem a travessia até a cidade de Guaíba. Mais alegria ainda com as novas paradas projetadas, uma até o Barra Shopping e outra até as Ilhas. Incrível como custamos a arregaçar as mangas para traçar rotas de novas aventuras e de convivência.

Outro dia, olhando para o majestoso Portal de entrada do nosso porto, do qual deveria ser rasgada uma via até a Praça da Matriz – imaginação lá dos primórdios da nossa história – e num átimo voltando o olhar até a Praça da Alfândega recuperada, pude ouvir a algazarra divertida de porto-alegrenses desfrutando um Centro Histórico transformado, com a mesma rapidez com que as comunidades mais empobrecidas tratam de reformar suas casas, seus pátios, toda vez que a urbanização chega até a periferia de nossa cidade. Um certo cinza de melancolia é, imediatamente, colorido com os novos horizontes que se abrem.

E não é que as obras do Porto já começaram?          

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: PEDALADA COM O BRITÂNICO

A bela manhã de domingo na cidade do pôr-do-sol mais lindo do mundo foi o cenário perfeito para um grande passeio de bicicleta entre amigos. Recebemos em Porto Alegre o ciclista britânico Andy Smith, que irá percorrer, sobre duas rodas, todas as doze cidades brasileiras que sediarão a Copa do Mundo. E ele não poderia ter escolhido local melhor para iniciar essa jornada: nossa Porto Alegre.

Nos encontramos pouco depois das 10h, em frente à Prefeitura. Minha esposa Valéria, diversos colegas do governo e amigos apaixonados por bicicleta também participaram da pedalada. Partimos do Centro Histórico, pela ciclovia da Rua Sete de Setembro, passando pela Praça da Alfândega, Gasômetro, orla do Guaíba e encerramos o trajeto na Fundação Iberê Camargo. Ainda que o calor estivesse forte, ele não superava o prazer de se sentir efetivamente parte dessa cidade, vivendo-a em cada metro pedalado. Coisas que muitas vezes só mesmo a bicicleta nos é capaz de proporcionar. É também por isso que temos nos esforçado tanto na construção de ciclovias e ciclofaixas no município: além de ser um meio de transporte sustentável e saudável, faz o portoalegrense ser ainda mais portoalegrense.

Ao fim do passeio, era grande minha curiosidade em saber o que o Andy estava achando, quais suas impressões, sugestões, sentimentos. Afinal de contas, tratava-se de um europeu - acostumado a andar de bicicleta pelas ruas dos países mais desenvolvidos do mundo - experimentando nossa cidade. E sua resposta não poderia ter sido mais animadora: “São ciclovias regulares, lisas e bem sinalizadas, separadas da pista dos veículos, o que é diferente de Londres, lá não temos essa divisão de pistas. Eu gostei muito! E o trajeto que fizemos, do Centro Histórico até aqui, é muito bonito”.

Apesar de contente pela avaliação do Andy, reconheço e sei que ainda precisamos avançar muito em relação ao uso da bicicleta. Alguns problemas existem e queremos enfrenta-los junto com a população. De qualquer maneira, após a pedalada de domingo saio com a certeza de que estamos no caminho certo. Mais do que isso: saio orgulhoso por fazer parte desse lugar, o meu lugar, a cidade que escolhi para viver.

Bah, e como é bom andar de bicicleta na beira do Guaíba.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: A CAPITAL QUE UNE TODAS AS RELIGIÕES

Ontem à tarde representei o prefeito Fortunati na cerimônia de lavagem das escadarias da Prefeitura, realizada desde 2011 pelas religiões afros-umbandistas. Hoje, fui recebido para uma reunião-almoço na Cúria de Porto Alegre pelo Arcebispo Dom Jaime Spengler, acompanhado pelos secretários da fazenda, Roberto Bertoncini; do Inovapoa, Déborah Pilla Villela, do Meio Ambiente, Cláudo Dilda, e pelo presidente da Fasc, Marcelo Soares.  Nas duas ocasiões, uma mesma percepção: o poder que emana do exercício da fé e faz unir todas as religiões no mesmo objetivo de cuidar das pessoas e da nossa cidade. Exemplo concreto disso é a existência do Grupo de Diálogo Inter-Religioso de Porto Alegre.

“A mística é o diferencial da fé”, confidenciou-nos Dom Jaime e eu pensei cá comigo se não é esta a diferença que vi expressa nos olhos e nos movimentos dos devotos que lavavam as escadarias do Paço com ervas de cheiro, ao mesmo tempo em que invocavam a espiritualidade e a prosperidade para o povo de Porto Alegre. Ou manifesta nas palavras do Arcebispo, que robustas de otimismo e vontade mais pareciam a ação transformadora já em andamento.

Duas formas de explicar o mundo – nossa origem, nosso papel na Terra e nosso destino – mas que na prática fazem brotar nos nossos bairros uma imensa obra social, que não começa e não termina nas Casas de Religião, nos Terreiros e nas Igrejas, mas que se pereniza, independente da vida e da morte, na cultura da tolerância, da caridade, da justiça, da confiança e da coesão social em nossas comunidades.

Nas palavras e nas atitudes de Pai Paulinho de Ogum Xoroquê e de Dom Jaime, tradição e mudança convivem como para dar uma medida de julgamento aos mais jovens do tanto que é preciso lembrar e conservar e, aos mais velhos, do outro tanto que é preciso arquivar e transformar.

Temos muito a aprender e fazer juntos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Diário dos Cuidados com a Cidade: MERCADO PÚBLICO

Estive ontem no Mercado Público. A razão da visita foi conversar com a Associação dos Permissionários e botar em dia as informações a respeito da recuperação daquele patrimônio histórico. Sentei-me com o Ivan, da Associação; com o Coordenador da reforma, Lorenzi, mais os colegas Goulart e Perez da Secretaria de Indústria e Comércio e a Simone da Procuradoria Geral do Município.

Sei que a pressa é inimiga da perfeição, mas é preciso esgotar todas as iniciativas para devolver a totalidade do Mercado Público aos porto-alegrenses. Porque ele é a alma da cidade, um território da Porto Alegre profunda, essencialmente democrático. Todos os gostos, cheiros, sons e formas são oferecidos á diversidade de gêneros, etnias, idades, orientação sexual, opções políticas, que no Mercado convivem, consomem, trocam afetos ou por ele passam. Por suas portas já ingressaram abolicionistas, republicanos, monarquistas, para conservar ou inaugurar um novo mundo.

Combinamos vários procedimentos para melhorar as condições da parte reaberta e também uma ainda maior mobilização do nosso governo para cumprir o cronograma do restauro, garantindo um Mercado Público ainda mais bonito e acolhedor.

A disposição das várias esferas de governo, permissionários e comunidade para a rápida reabertura e agora restauro do Mercado Público, foi a reafirmação de que este patrimônio histórico e cultural tem o poder de fazer abrir e convergir caminhos. Não por acaso, o Bará do Mercado ocupa o centro do prédio que, “dentro do panteão africano, é a entidade que abre os caminhos, o guardião das casas e cidades e representa o trabalho e a fartura”.

Saí do Mercado ainda mais otimista. Melhor ainda quando esbarrei na imagem que ilustra este pequeno texto.

Diário dos Cuidados com a Cidade: O COMEÇO

A ideia de escrever um Diário não é nada nova. Só para termos uma idéia, o primeiro Diário pessoal foi escrito no século XVII, todo em taquigrafia, pelo escritor inglês Samuel Pepys. Em seus relatos, Pepys oferece uma visão profunda sobre Londres, registrando desde o grande incêndio da capital britânica, a peste bubônica, até as intrigas da corte. Tudo isso, o leitor pode encontrar em: http://migre.me/hsrj7

Com o Diário dos Cuidados com a Cidade quero oferecer a minha visão sobre Porto Alegre. Mais do que isso, o que sinto ao cumprir uma extensa agenda, com um detalhe: compreensão e sentimentos mais do Sebastião Melo, cidadão, que foi recebido por esta cidade acolhedora há muitos anos, migrando da pequena Piracanjuba em Goiás, do que do Vice-Prefeito, embora só o exercício da escrita vá dizer se esta dissociação é possível.

De todo modo, foi a forma que pensei de me aproximar mais ainda da realidade da cidade, das suas leituras variadas, de sua complexidade, para expressar e realizar uma convicção que, julgo, deve permear o cotidiano de cada um, seja quem for: uma cidade para as pessoas começa com o ato de CUIDAR, seja do outro, seja da própria cidade.

Toda vez que circulo pelos bairros meu olhar escorrega para as praças, calçadas, residências, pessoas, em busca das conseqüências do descuido. Pode ser lixo esparramado, um balanço quebrado, uma placa tapada por uma árvore. Dia desses bati palmas no portão de uma casa em Ipanema para, de forma cortês, falar de um saco de lixo colocado fora do horário da coleta. E todos os dias chego em meu gabinete e a primeira tarefa é acionar os órgãos municipais para que melhorem um serviço que não está a contento. Nos dois casos, pouco importa quem atue, se o cidadão ou o Vice-Prefeito. A responsabilidade por cuidar do outro e da cidade é de ambos.

Sem querer, já comecei meu diário. Espero que curtam.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Artigo: "Outra escolha para Sofia"

Artigo de autoria do vice-prefeito Sebastião Melo, publicado na edição de hoje do jornal Zero Hora

“Adeus Lênin” é um filme bem humorado, cujo enredo se desenrola durante a queda do muro de Berlim. Dirigido por Wolfgang Becher, a história gira em torno de Christiane Kerner, que entra em coma poucos dias antes do evento. Oito meses depois, quando a paciente recupera a consciência, o médico recomenda aos seus filhos que poupem a mãe de emoções fortes e eles escolhem não contar a ela que a Alemanha havia sido reunificada e, pior, sob a égide do capitalismo.

Lembrei-me deste filme, lendo o artigo da vereadora do PT Sofia Cavedon – Novos tempos para o interesse público. Nele, a autora força uma associação entre a crise do sistema político, das suas formas de financiamento eleitoral e os protestos de 2013, com a conduta da administração de Porto Alegre, concluindo que nosso governo fere a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, princípios que caracterizam a boa administração pública.

Descontada a leviandade da acusação, pensei que talvez fosse o caso dos amigos da vereadora fazerem outra escolha para ela, diferente daquela feita para Christiane Kerner: quem sabe contar a verdade sobre o que se passou durante os últimos dez anos no país, quando o assunto é ética na política e nos governos?

Contar que as instituições democráticas têm se fortalecido no país e que somadas á uma população cada vez mais bem informada têm LIMPADO a política dos demagogos, oportunistas e caranguejos, que fazem desta atividade um negócio.  

Uma outra escolha para Sofia talvez revele que recebemos o Araújo Viana na penúria e hoje ele é um sucesso. Que fomos nós que demos início ás investigações sobre a Procempa. Que seremos nós que faremos a licitação do transporte público, o que não foi feito em 16 anos de governos do PT. Que atuando em parceria com a presidenta Dilma estamos conduzindo esta grande oportunidade que são as obras da Copa, num total de 14, tendo Porto Alegre sido considerada pelo Instituto Ethos a primeira em transparência na obras da Copa e a segunda em transparência orçamentária, de acordo com os seus Indicadores.

Sei o quanto a situação enfrentada pelos partidos tem suscitado reflexões entre seus dirigentes e militantes. As mudanças operadas em nossa democracia abrem horizontes alentadores. Quem sabe a força destas mudanças não acorde Sofia Cavedon e ela possa, finalmente, dizer: Adeus, Lênin.