A bela manhã de domingo na cidade do pôr-do-sol mais lindo do mundo foi o cenário perfeito para um grande passeio de bicicleta entre amigos. Recebemos em Porto Alegre o ciclista britânico Andy Smith, que irá percorrer, sobre duas rodas, todas as doze cidades brasileiras que sediarão a Copa do Mundo. E ele não poderia ter escolhido local melhor para iniciar essa jornada: nossa Porto Alegre.
Nos encontramos pouco depois das 10h, em frente à Prefeitura. Minha esposa Valéria, diversos colegas do governo e amigos apaixonados por bicicleta também participaram da pedalada. Partimos do Centro Histórico, pela ciclovia da Rua Sete de Setembro, passando pela Praça da Alfândega, Gasômetro, orla do Guaíba e encerramos o trajeto na Fundação Iberê Camargo. Ainda que o calor estivesse forte, ele não superava o prazer de se sentir efetivamente parte dessa cidade, vivendo-a em cada metro pedalado. Coisas que muitas vezes só mesmo a bicicleta nos é capaz de proporcionar. É também por isso que temos nos esforçado tanto na construção de ciclovias e ciclofaixas no município: além de ser um meio de transporte sustentável e saudável, faz o portoalegrense ser ainda mais portoalegrense.
Ao fim do passeio, era grande minha curiosidade em saber o que o Andy estava achando, quais suas impressões, sugestões, sentimentos. Afinal de contas, tratava-se de um europeu - acostumado a andar de bicicleta pelas ruas dos países mais desenvolvidos do mundo - experimentando nossa cidade. E sua resposta não poderia ter sido mais animadora: “São ciclovias regulares, lisas e bem sinalizadas, separadas da pista dos veículos, o que é diferente de Londres, lá não temos essa divisão de pistas. Eu gostei muito! E o trajeto que fizemos, do Centro Histórico até aqui, é muito bonito”.
Apesar de contente pela avaliação do Andy, reconheço e sei que ainda precisamos avançar muito em relação ao uso da bicicleta. Alguns problemas existem e queremos enfrenta-los junto com a população. De qualquer maneira, após a pedalada de domingo saio com a certeza de que estamos no caminho certo. Mais do que isso: saio orgulhoso por fazer parte desse lugar, o meu lugar, a cidade que escolhi para viver.
Bah, e como é bom andar de bicicleta na beira do Guaíba.
Prezado Sebastião Melo.
ResponderExcluirMuito positiva esta movimentação que está acontecendo, com todo este questionamento.
O que falta para se dar uma ordem forte e soltar as amarras que freiam a implantação rápida e eficiente do plano cicloviário?
É claro que ciclovia é bom.
O problema são os problemas.
Os defeitos.
O atraso.
E o grande erro: o que caracteriza a desídia, para o favorecimento pessoal da negligência do presidente da EPTC, que foi condenado na justiça por descumprir a Lei, é prejudicar a população e amputar o plano cicloviario com a retirada da verba das multas, isto para atender a vanglória do ego do funcionário negligente condenado.
Alias examinando o entorno desta gestão da EPTC temos diminuição da fiscalização e aumento de mortes por atropelamentos.
Este ponto de se mudar a Lei para atender a vontade individual do presidente da EPTC com a retirada da verba das multas é emblemático.
É uma questão pontual da maior representação.
É preciso mudar as prioridades e se assinalar com o cumprimento da Lei.
Chega de discussão de mimimi.
Vamos cumprir a Lei a implantar o Plano Diretor Cicloviário para o bem de Porto Alegre.
Para que esta cidade se alinhe com a vanguarda.
Abraço.