Raras vezes os resultados de uma eleição revelam a riqueza do percurso feito até a vitória. Não seria diferente com o nosso projeto que, representado por Sartori, foi escolhido pela maioria dos gaúchos para governar o RS nos próximos 4 anos. Por isso, escrevo este breve balanço.
A razão mais importante para nosso êxito foi o esforço por compreendermos o que os brasileiros expressaram nas Jornadas de 2013: indignação com o caráter da política e com as formas como ela é exercida pelos políticos.
Portanto, nosso projeto para o RS deveria incorporar novos valores e práticas para representar o desejo de mudança no nosso estado e também no Brasil. Além disso, era imperativo que nossa candidatura não fosse resultado do marketing mais vulgar, que inventa personagens e promessas.
Por reunir as características da simplicidade, da humildade e da objetividade na sua experiência como gestor público, Sartori pôde unificar o PMDB em torno do seu nome e construir uma sólida Coligação de 8 partidos no primeiro turno que, até o trágico acidente com Eduardo Campos, contou com Beto Albuquerque, do PSB, como candidato a senador. No segundo turno, mais 11 partidos se somariam ao nosso projeto.
A entrada de Marina Silva na disputa á presidência, tendo Beto Albuquerque como vice, deixou mais clara nossa mensagem de mudança, reforçada pela decisão de Pedro Simon em aceitar o desafio de concorrer ao Senado.
Incorporados os novos valores e o desejo de mudança da sociedade, optamos por propostas que atendessem às angústias dos gaúchos.
Primeiro, um claro caminho de solução da dívida pública do nosso Estado e, depois, programas e ações que apontassem para a melhoria da saúde, da educação, da segurança, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, traçamos um novo caminho para o Rio Grande. Um trabalho feito com pouquíssimos recursos financeiros, mas com muitos recursos de inteligência e participação social, culminando na criatividade e inovação dos nossos programas de TV, de Rádio, nas mídias sociais, que souberam traduzir nossa simplicidade e humildade no Gringo que Faz e no Sartorão da Massa.
A partir de agora, Sartori é o governador de todos os gaúchos e, mais do que nunca, “nosso partido é o Rio Grande”.
Sebastião Melo
Vice-prefeito de Porto Alegre
