Nosso Porto é, em si mesmo, um arquivo vivo de Porto Alegre, o marco zero da aventura que foi e ainda é construir esta aldeia. Onde aportaram e zarparam sonhos; de onde subiu a “criatura urbana”, que se espalhou para todos os horizontes.
Alegria é o que percebo nas pessoas que embarcam no catamarã e fazem a travessia até a cidade de Guaíba. Mais alegria ainda com as novas paradas projetadas, uma até o Barra Shopping e outra até as Ilhas. Incrível como custamos a arregaçar as mangas para traçar rotas de novas aventuras e de convivência.
Outro dia, olhando para o majestoso Portal de entrada do nosso porto, do qual deveria ser rasgada uma via até a Praça da Matriz – imaginação lá dos primórdios da nossa história – e num átimo voltando o olhar até a Praça da Alfândega recuperada, pude ouvir a algazarra divertida de porto-alegrenses desfrutando um Centro Histórico transformado, com a mesma rapidez com que as comunidades mais empobrecidas tratam de reformar suas casas, seus pátios, toda vez que a urbanização chega até a periferia de nossa cidade. Um certo cinza de melancolia é, imediatamente, colorido com os novos horizontes que se abrem.
E não é que as obras do Porto já começaram?
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