quarta-feira, 13 de agosto de 2014

QUANDO O RUMO É O ENDIVIDAMENTO DO ESTADO

O jornal Correio do Povo desta quarta-feira dá destaque a uma nota distribuída pelo governador Tarso Genro, na qual ele afirma que vai “continuar reestruturando o nosso espaço fiscal para obter mais financiamentos, continuar usando dentro da lei os depósitos judiciais e prosseguir alavancando o crescimento, com atração de investimentos privados e aumento dos investimentos públicos do Estado e da União.”

Como esta estratégia tem sofrido contestação da oposição ao seu governo, sobretudo do candidato José Ivo Sartori, do PMDB, Tarso Genro opta por interditar o debate, acusando seus opositores de não ter rumo nestas eleições.

A nota em destaque, por si só, é uma confissão de que o atual governador acusou o golpe desferido pela presidente Dilma Roussef, em entrevista à Rádio Gaúcha, que não deixou dúvidas de que não está em discussão no governo federal a revisão do
percentual de comprometimento das finanças estaduais com o pagamento de suas dívidas.

O que poderá ser votado no Congresso Nacional, em novembro deste ano, é tão somente o aumento da capacidade de endividamento dos Estados, este sim o rumo adotado pelo governo do RS para financiar seus gastos em atividades meio, numa aposta cujo risco é a inviabilização das contas públicas e do futuro do bem estar dos gaúchos.

E por isso, reafirmo aqui o que declarei para o jornal Correio do Povo de hoje:

“Sem rumo é este governo que colocou o Rio Grande no SPC. É um governo de papel, de onde não sai nada...O Tarso é um governador que se elegeu dizendo que o alinhamento das estrelas resolveria os problemas do RS, passados quatro anos, até agora nada aconteceu”.

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